Política
Publicado em 26/11/2015, às 18h25 Cíntia Kelly (@cintiakelly_)
Entre os 59 senadores que votaram pela manutenção da prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), a senadora baiana Lídice da Mata (PSB) afirmou que apenas quando as gravações com conversa entre o petista e o filho de Nestor Cerveró, Bernardo, se tornaram públicas, o Senado se inclinou para manter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Quem acompanhou a TV senado deve ter visto que até o último momento no dia anterior, na terça, ficamos até mais tarde e Delcídio estava conosco participando da discussão e no outro dia fomos surpreendidos com essa situação. A nossa posição não foi fácil e ela foi construída durante o dia, na medida que fomos tendo conhecimento dos fatos. Até às 14h a direção do senado, a maioria do senado, seguia por uma outra posição, mas a partir do momento que foram apresentada as falas e gravações na imprensa, pouco a pouco, o senado foi tomando conhecimento de uma outra realidade e mudando de posição", afirmou.
Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, Lídice disse não acreditar que a presidente Dilma Rousseff tenha algum tipo de envolvimento de corrupção na Petrobras. “Olha, eu espero que a presidente não tenha nada a ver com tudo isso, espero que tenha sido uma iniciativa e que tenha apenas a participação do senador Delcídio do Amaral. Isso já é para nós um fato muito lamentável. Tenho confiança que isso não aconteça, que nenhum tipo de ameaça desta natureza possa acontecer contra a presidente”, disse.
Lídice lembrou que Delcidio antes de se filiar ao PT, era do PSDB e foi como tucano que ele assumiu a Petrobras em 1994.
Publicada originalmente às 8h
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