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Publicado em 10/05/2015, às 14h38 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
A polícia paraguaia prendeu, neste sábado, o padrasto de uma menina de 10 anos grávida cujo pedido de aborto tem causado comoção ao redor do mundo. A solicitação, no entanto, foi rejeitada pelas autoridades de saúde, em uma decisão que chocou entidades de proteção à criança e à mulher.
O padrasto da menina, que, supostamente, abusou dela sexualmente, estava foragido da justiça há duas semans e foi detido na madrugada de sábado na cidade de Caazapá, cerca de 200 quilômetros à sudeste de Assunção, conforme informou a polícia em sua página no Facebook.
“Foi detido um cidadão paraguaio maior de idade que seria o autor do caso de abuso sexual a uma menina de 10 anos, de quem ele seria padrasto”, informou o comunicado da polícia, que encaminhará o suspeito à justiça.
Benitez Gilberto Zarate, de 42 anos, requisitou um exame de DNA para determinar a paternidade do feto. O padrasto da garota negou, de acordo com a mídia local, que cometeu o crime e disse que nunca tocou na menina. Ele acrescentou que não era um fugitivo e que estava apenas viajando para visitar parentes.
No mês passado, as autoridades de saúde paraguaias rejeitaram um pedido de aborto para a menina, grávida de cinco meses, cujo caso tem chamado a atenção de todo o globo. O órgão afirmou que saúde da menina não está em risco. No entanto, o desejo da família da menina tem sido respaldado por organizações como a Anistia Internacional, que lançou uma campanha mundial para “salvar a vida” da garotinha.
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