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Ele não era traficante profissional, diz família de brasileiro executado

Publicado em 03/05/2015, às 17h28   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Executado na Indonésia por tráfico de drogas na última quarta-feira (29), o corpo de Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, foi enterrado neste domingo (3). A família do paranaense o defendeu no cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba. "Ele não era um traficante profissional", afirmou o advogado Cleverson Marinho Teixeira, ao Uol.
Amigo da família, o advogado foi escolhido pelos parentes de Gularte para conversar com os jornalistas, que não foram autorizados a acompanhar o velório. Teixeira contou que conheceu Gularte ainda criança. "Ele era gentil, alegre, amigável, gostava de surfar. Ele errou? Errou, mas pagou por isso", disse.
De acordo com o advogado, a mãe do paranaense, Clarisse Muxfeldt, ficou o tempo todo ao lado do caixão. "Ela está absolutamente sofrida, ao lado de Rodrigo. É um motivo de aliviar a dor o fato de ela estar com Rodrigo aqui depois de ter sofrido todos esses dez, 11 anos, com a ausência dele", falou.
Teixeira relatou ainda que Angelita Muxfeldt, prima que acompanhou os últimos momentos de Gularte, está "disposta a voltar à Indonésia para saber por que os laudos [que certificaram seus problemas psiquiátricos] não foram apreciados [pela Justiça local]". Rodrigo Gularte foi condenado à morte em 2005. Um ano antes, ele havia sido preso quando tentava entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína em pranchas de surfe.

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