Justiça

Consórcio Alusa Galvão Tomé continua sem pagar empresas quarterizadas

Imagem Consórcio Alusa Galvão Tomé continua sem pagar empresas quarterizadas
Sitccan diz que a Petrobras deve rever contratos que firmou com essas construtoras   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/03/2013, às 11h44   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

Em outubro do ano passado, o Bocão News publicou uma denúncia feita por um representante de empresas quarterizadas contratadas pela Alusa Galvão Tomé - consórcio contratado pela Petrobras entre os anos de 2007 e 2008 para prestar serviço de engenharia na refinaria Landulfo Alves, no município de São Francisco do Conde, região metropolitana de Salvador. Segundo a denúncia, o consórcio não paga as empresas quarteirizadas  há mais de um ano, apesar de receberem da Petrobras.

“Meu medo é que essas empresas saiam da Bahia e deixem o “rombo” aqui. Queremos agilidade da Justiça. E a Petrobras é conivente por não fiscalizar esse saldo devedor. E é essa a empresa de primeiro mundo? Os empreendimentos de fora chegam à refinaria Landulfo Alves para prestar serviço e não prestam, contratam quarteirizadas e não pagam”, questiona um dos donos dessas empresas. Entre as vítimas do Alusa Galvão Tomé, contratada no mesmo período, está a Isorel- Locação e Serviços Ltda, empresa especializada em montagem e ou desmontagem de andaime de todos os tipos entre outros serviços. Ainda de acordo com denúncias, o Alusa Galvão Tomé já deve mais de R$ 1 milhão a essas empresas.

Em entrevista ao Bocão News, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sitccan), Antonio Raimundo Loteba, acredita que a Petrobras deve rever os contratos que firmou com essas construtoras. "A Petrobras tem que rever o contrato que ela tem com as construtoras porque só faz quebrar a gente. No final das contas, as empresas não têm dinheiro para pagar as rescisões e quem sofre são os fornecedores, empresas de transporte e alimentação, por exemplo. A gente não tem o que questionar da Petrobras porque ela está juridicamente respaldada. Mas nós não conhecemos o modelo do contrato que foi firmado", disparou o sindicalista.

A reportagem tentou falar com as construtoras do consórcio, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto. Já a Petrobras, revelou que não vai se manifestar sobre o assunto.


Construtoras Schahin e Alusa não pagam quarteirizadas


Nota originalmente postada às 9h do dia 8


Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp