Justiça

Ministério Público quer mais rigor na investigação de preconceito contra Maju

Publicado em 03/07/2015, às 20h46   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Após as inúmeras ofensas publicadas à jornalista Maria Júlia Coutinho, Maju, a moça do tempo do Jornal Nacional, o Ministério Público, pediu mais rigor nas investigações dos responsáveis. A jornalista foi vítima de frases racistas na página do Facebook do JN.  De acordo com matéria do site O Dia – Rio, A Coordenadoria pediu, nesta sexta-feira (3), rigor na investigação da Polícia Civil no caso de preconceito contra a jornalista.
A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) está investigando o caso para chegar aos autores das falas racistas. Leia a nota do MP publicada pelo “O Dia – Rio”.
'Diante das inúmeras ofensas publicadas à jornalista Maria Júlia Coutinho na página do “Jornal Nacional” no Facebook, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos, solicitou à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso, com rigor, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI)'.
Em resposta aos ataques, Maria Júlia deu a seguinte declaração ao vivo no JN:
"Estava todo mundo preocupado. Muita gente imaginou que eu estaria chorando pelos corredores, mas na verdade é o seguinte, gente: eu já lido com essa questão do preconceito desde que eu me entendo por gente. Claro que eu fico muito indignada, fico triste com isso, mas eu não esmoreço, não perco o ânimo, que eu acho que é isso que é o mais importante. Eu cresci numa família muito consciente, de pais militantes, que sempre me orientaram. Eu sei dos meus direitos. Acho importante, claro, essas medidas legais serem tomadas, até para evitar novos ataques a mim e a outras pessoas. Eu acredito que isso é muito importante.
E agora eu quero manifestar a felicidade que eu fiquei, porque é uma minoria que fez isso. Eu fiquei muito feliz com a manifestação de carinho mesmo, como vocês disseram. Eu recebi milhares de e-mails, de mensagens. Acho que isso que é o mais importante. E a militância que eu faço, gente, é com o meu trabalho, é fazendo o meu trabalho sempre bem feito, sempre com muito carinho, com muita dedicação, com muita competência, que eu acho que é o mais importante. E, pra finalizar, Bonner e Renata, é o seguinte: os preconceituosos ladram, mas a caravana passa. É isso".

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