Infraestrutura

Sem dinheiro, governo e Internacional Marítima querem adquirir novo ferry boat

Publicado em 12/11/2016, às 10h00   Redação Bocão News


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Resultado de imagem para zumbi dos palmares bocaonewsA Internacional Marítima, concessionária que administra o sistema ferry boat, e o governo devem firmar um acordo para compra de um novo navio como o Dorival Caymmi e o Zumbi dos Palmares (capacidade de transporte de veículos 174 e 162 respectivamente, e 1200 passageiros cada), segundo o colunista Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde.
A coluna explica que apesar da vontade, o governo não tem dinheiro. A publicação detalha ainda que pelo acordo, a Internacional compra dando as garantias, mas o governo entra na parceria para garantir a isenção de impostos.
Em dezembro de 2015, a Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) anunciou que o equipamento deve custar 8 milhões de euros, o equivalente a cerca de R$ 35 milhões.
Novos ferries chegaram "velhos" à Salvador
Em agosto de 2014, quando passou a fazer do sistema, a embarcação Dorival Caymmi, comprada na Grécia, já aparentava ter ferrugem em uma extensa faixa da sua parte frontal, por onde desembarcam os veículos.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) informou que não se trata de ferrugem, mas de "arranhões da atracação". A aquisição do Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares custaram R$ 54,9 milhões.
Na mira do TCM
O Tribunal de Contas do Estado suspeita que houve superfaturamento na compra dos dois novos ferries, Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares, adquiridos pelo Governo da Bahia. O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Pedro Lino, que está com o processo, afirma que o documento é da capitania de Portos da Grécia, onde os ferries foram comprados, e aponta que os preços das embarcações eram bem menores.
Segundo Pedro Lino, esses ferries embora licitados no mês de novembro de 2013, só foram adquiridos na Grécia aos verdadeiros proprietários, no dia 22 de maio deste ano, pelo valor aproximado de 12 milhões de euros e vendido naquela licitação antecipada por 18 milhões de euros.
Na época, Marcos Cavalcanti, então secretário de infraestrutura do Estado, disse que não tinha conhecimento da denúncia. “Estamos à disposição do Tribunal de Contas, todo o processo de aquisição foi acompanhado pela Procuradoria do Estado. Não temos receio de fornecer informações, desde que sejam solicitados pelo do Tribunal de Contas”, disse para reportagem da Record Bahia.

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