Geral

Bahia produzirá água de coco engarrafada sem conservantes químicos

Imagem Bahia produzirá água de coco engarrafada sem conservantes químicos
Empreendimento segue sendo montado em Conde  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/01/2014, às 12h00   Redação Bocão News (twitter: bocaonews)


FacebookTwitterWhatsApp

A partir de março, a Bahia passa a produzir água de coco engarrafada sem conservantes, usando tecnologia inédita no mundo. Foi para conferir o empreendimento do Grupo Aurantiaca no município de Conde, a 182 km de Salvador, que o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, sobrevoou na quarta-feira (8) os 2,2 mil hectares de coqueirais da divisão agrícola do grupo - que inclui sócios brasileiros e norte-americanos -, e visitou as instalações industriais de beneficiamento da fibra, engarrafamento da água e produção de leite e óleo de coco, batizada de Frysk Industrial.
“Realmente é um empreendimento extraordinário por suas instalações moderníssimas e gigantescas, pelo valor do investimento de R$ 370 milhões e pelo número expressivo de 1 mil empregos diretos em um município que tem uma população economicamente ativa de 6 mil pessoas. Tanto as fazendas quanto a fábrica vão dar uma dinâmica extraordinária a uma região que só tem praticamente a pesca artesanal e o turismo como atividades econômicas”, diz Correia, que foi recebido pelo vice-presidente do Grupo Aurantiaca, Roberto Lessa.
Cerca de 50% da demanda por cocos da Frysk será abastecida pelos produtores da região, enquanto a outra metade virá das três fazendas que o grupo mantém no Litoral Norte, que somam cerca de 2,2 mil hectares de plantio e 3,9 mil hectares de áreas preservadas. A média local de produção hoje é de 30 frutos por árvore/ano. Com alta tecnologia, irrigação e manejo, a produtividade deverá subir para 230 frutos por árvore/ano.
“Teremos a melhor água de coco do mundo, sem conservantes, permitindo que façamos um processo de pasteurização suave, aumentando a durabilidade e o sabor do produto”, garante Lessa, depois de testes realizados em laboratórios do Brasil e da França. 
Segundo o executivo, a Frysk aposta alto no declínio das bebidas carbonadas – refrigerantes – e no aumento brasileiro e mundial do consumo de água de coco. E os números são animadores: nos EUA, o comércio de água de coco subiu de US$ 6 milhões em 2008 para R$ 600 milhões em 2013. 
Até o final de 2014 as unidades produtoras de leite e óleo de coco também deverão estar em funcionamento. Em uma terceira etapa, a Frisk também produzirá farinha de coco. E os resíduos que sobrarem de todas as atividades serão transformados em biomassa para abastecer as caldeiras e gerar energia por meio do vapor.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp