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Idosos e pacientes comemoram Natal nas Obras Irmã Dulce

Publicado em 24/12/2010, às 08h00   Natália Aguiar


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Há 17 anos as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) realiza o ceia de Natal, sempre no dia 24,  para os idosos e todos os pacientes dos Hospitais da Criança e Santo Antônio. O evento é realizado todos os anos e aberto para quem quiser participar.



Segundo o assessor de memória e cultura da Osid, Osvaldo Gouveia, o jantar de Natal já era realizado por Irmã Dulce, mas conforme ele mencionou, era algo pequeno. Somente um ano depois da morte da freira, em 1993, é que a ceia tomou proporções maiores.



O momento também foi de alegria para os moradores do Abrigo de Dom Pedro II que participaram da celebração. A alegria estava na cara de cada participante. Sorrisos, olhares iluminados e aplausos. Foi assim que todos os presentes demonstraram a satisfação de estarem ali reunidos.

A superintendente da Osid e sobrinha de Irmã Dulce, Maria Rita, disse que na festa sempre reina o espírito de solidariedade, e que naquele instante de confraternização, muitos deles se esquecem das tristezas que os acompanham no dia-a-dia. “Aqui comemoramos o renascimento de Jesus que distribui alegria e amor para todos os presentes.”


O paciente Feliciano de Jesus, 68, contou que há um ano está internado no hospital por problemas circulatórios e se diz muito feliz e satisfeito com o tratamento que recebe. Sobre a ceia, Feliciano ri e diz: “Isso aqui é uma maravilha. Quero participar todo ano. Esse Hospital é de Deus, é da Santa”.


Na ceia, mais feliz ainda era Eunice de Jesus, que com 73 anos espalhava alegria por onde passava. Vestida de “Mamãe Noel”, como ela mesmo fez questão de ser chamada, ela contou que não é paciente, mas voluntária. Ainda conforme Eunice vestir-se assim nos natais foi uma promessa feita à “Dulcinha”, como ela carinhosamente chama a mãe de Irmã Dulce, a Dulce Souza Brito.



O jantar ainda teve a participação dos “terapeutas do riso”. Os atores trabalham no Programa de Humanização Hospitalar. De acordo com o grupo, eles tem a importante missão de fazer com que os pacientes se esqueçam da dor, pelo menos enquanto os assistem atuar. “A risada ainda é o melhor remédio”, disse uma das integrantes do grupo.

Fotos: Edson Ruiz // Bocão News

Classificação Indicativa: Livre

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