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Absurdo: loja xinga clientes no Facebook

Imagem Absurdo: loja xinga clientes no Facebook
Serviço de atendimento ao cliente da loja virtual "Visou" causa polêmica na internet  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/09/2012, às 19h52   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Na tarde desta segunda-feira, o blog “Curiocidade” noticiou um caso envolvendo a loja virtual Visou e a jornalista da revista Istoé, Nina Gazire.

A publicação conta que a jornalista comprou um anel na loja no mês de julho. O email de confirmação foi rápido, já a entrega do produto, não. Após dois meses depois do pedido, Nina decidiu reclamar na página da empresa no Facebook, já que não existia outra forma de contato com os donos da loja.

Para a surpresa de Nina Gazire, o tratamento dos proprietários Tatyele Lopes, Richard Ferrari e Natasha Souto, todos do Rio de Janeiro, foi péssimo. Na noite de terça-feira a jornalista enviou uma mensagem perguntando sobre a encomenda. “A discussão começou depois que eu enviei o código e disse que eles não deviam tratar uma cliente desta maneira desrespeitosa”, disse Nina. Xingamentos e palavrões foram registrados pela profissional, que deu um print na tela do computador. A imagem já circula na rede social.

Matéria originalmente publicada às 12h40 do dia 11/09.



“Pensei que a página tinha sido hackeada, mas me enganei”, conta a cliente, que recebeu hoje um e-mail cancelando sua encomenda e devolvendo o dinheiro pago. “Não pedi para cancelarem nada, apenas queria que enviassem o que pedi”, diz Nina, que pretende acionar o Procon e processar a loja pelas ofensas cometidas virtualmente.

Ainda de acordo com o blog, o caso de Nina não foi o único. Júlia Bondan, estudante de comunicação e moradora de Novo Hamburgo (RS), também sofreu a fúria dos donos da Visou. A jovem fez uma compra de cerca de R$ 300 (uma blusa, um colar e um anel) na loja no começo deste ano. Três meses depois, ela fez um post na página da Visou no Facebook perguntando a respeito da encomenda. “Eles simplesmente apagaram minha mensagem”, afirmou Júlia ao blog Curiocidades.



“Fui chamada de mimada e caloteira, disseram que meu pedido ainda não estava pago”, conta. “Quando enviei o comprovante de pagamento do cartão de crédito, as ofensas continuaram.” Quando disse que ia procurar um advogado, a resposta foi: “Espero que seja uma advogada gata, loira, de peitos grandes”.  Depois de muito bate-boca, a estudante recebeu há cerca de um mês um e-mail avisando que o valor seria estornado. Quando soube do caso de Nina Gazire, Júlia acionou um advogado. “Quero processá-los por danos morais”, afirma.

O Bocão News identificou que até às 12h:30 desta terça-feira (11), o site da loja Visou está fora do ar. A página do Facebook ainda está ativa e praticamente todas as atualizações recentes têm registradas críticas e chacotas dos usuários indignados no Facebook.


Fotos: Reprodução

Classificação Indicativa: Livre

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