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Jorge Portugal diz que pode declinar dos aulões

Imagem Jorge Portugal diz que pode declinar dos aulões
Na “guerra” entre governo e professores, educador diz que fica do lado dos estudantes pobres   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/07/2012, às 14h59   Daniel Pinto (Twitter: @dspinto99)


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Ainda rende “pano pra manga” a contratação, com dispensa de processo licitatório, do professor Jorge Portugal pela Secretaria Estadual de Educação por mais de R$ 1,5 milhão. Muitos dizem que o governo Wagner não tem sido tão “prestimoso” no trato com os grevistas. Outros acusam o professor “showman” de oportunismo.

Nesta terça (3), em plena ressaca do Dois de Julho, ele publicou artigo no jornal “A Tarde”. Logo de cara, diz que na guerra entre docentes em greve e o estado, fica ao lado dos “estudantes pobres da Bahia”. “Se fosse seu sobrinho, irmão ou neto, você que está me lendo, ficaria de braços cruzados?”, questiona.  

Ao longo do texto, Jorge Portugal revela que recebeu o convite do secretário Oswaldo Barreto (Educação) no exato momento em preparava, de forma voluntária, aulões para serem ministrados em espaços públicos de Salvador “para tirar a garotada do sufoco”, como faz, segundo o próprio, há uns dez anos. 

O autor revela, em seguida, que o acordo com o estado não é um esquema “fura-greve”. “Foi o meu crime ficar ao lado da garotada da Bahia, mas sem me opor ao movimento dos professores, que, repito pela enésima vez, ganham um salário indecente, aviltante para o seu papel social”. 
Por fim, cita trecho da música Haiti, de Gilberto Gil e Caetano Veloso, e diz que declina ao convite se essa for a vontade do governador Jaques Wagner e do secretário Oswaldo Barreto.

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