Geral

Alunos se queixam de obras em dia de aula de pós-graduação na Bahiana

Publicado em 29/07/2017, às 18h00   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Estudantes de pós-graduação do curso de bioimagem da Faculdade Bahiana de Medicina e Saúde Pública, do campus localizado no bairro de Brotas em Salvador, se queixam de transtornos causados por uma obra dentro das instalações da faculdade neste sábado (29), dia em que alunos de especialização frequentam a unidade de ensino superior.

Segundos relatos da aluna do curso de pós-graduação em bioimagem, Ana Paula Alves Nunes, em um sábado de maio deste ano, operários trabalhavam em uma obra, quando o professor foi obrigado a interromper a aula para 25 estudantes. Ainda conforme Ana Paula, muitos desses alunos são de cidades do interior baiano e gastam tempo e outros recursos para chegar a faculdade. “É um prejuízo, uma vez que as pessoas gastam tempo e dinheiro para vir ao curso. Existe também o prejuízo acadêmico, que é um dia de conteúdo perdido”, desabafa.

Durante as obras, os alunos de pós-graduação do campus de Brotas foram remanejados para a unidade do bairro do Cabula. Um mês depois, a administração da faculdade via e-mail informou que as aulas já estavam normalizadas e os alunos poderiam voltar para unidade Brotas. Segundo Ana Paula, a Faculdade Bahiana também prometeu repor a aula em fevereiro de 2018, sendo que especialização termina em janeiro.

Ana Paula ainda relata que acreditando que o problema estava resolvido, neste sábado (29), os alunos foram a mais um dia de aula de especialização no campus de Brotas, mas tiveram mais uma vez a aula interrompida pelo barulho de obras. Os alunos foram à secretaria, onde fomos informados a secretária do curso de especialização e a coordenadora administrativa informa que nem elas sabiam dessa obra.

Após filmar com câmera de celular a movimentação dos operários neste sábado (29) e informar que iria divulgar na imprensa, os alunos foram remanejados de sala e a obra parou. “Apesar de ter ocorrido uma parcial solução do problema, nós queremos deixar claro nossa indignação com a postura que a faculdade tem em relação aos alunos, em não respeitar a gente. Se eles respeitassem, não permitiriam que passássemos por um novo transtorno. Por esse motivo achamos importante a divulgação dessa situação”, explica. 

A reportagem do BNews tentou falar com o campus de Brotas da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, mas não teve as ligações atendidas ou retornadas.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp