Fundada há 13 anos, a Associação de Amigos dos Autistas da Bahia (AMA-BA) corre o risco de ficar sem sede em 2017. Funcionando em uma casa improvisada, na Rua Macedo de Aguiar, no bairro de Pituaçu, em Salvador, a instituição atende cerca de 200 crianças e adolescentes em estrutura inadequada para os portadores da síndrome do autismo, mas que desenvolve um trabalho de assistência, mesmo que no improviso, por professores e voluntários. O espaço, alugado desde 2003, foi pedido pelo proprietário e o prazo se esgota em julho de 2017. Sem recursos, a AMA busca doações e ajuda para construção de uma nova sede. Segundo reportagem do Balanço Geral, da Record Bahia, um terreno foi cedido pela Prefeitura de Salvador, no bairro do Stiep, mas falta recursos para iniciar as obras.
Além disso, no atual espaço, a instituição funciona em difíceis condições, com mobiliário precário e estruturas inadequadas. "Não é fácil por conta da estrutura, dificuldade de material", afirma a professora Maria das Graças, que já atua na AMA há cinco anos. Para ela, o convívio com as crianças e adolescentes tem sido um aprendizado contínuo. "Para mim é um exercício de amor. É maravilhoso. Eu aprendo muito e cresci muito profissionalmente", conta nitidamente emocionada à reportagem.
Apesar das dificuldades, a piscina, uma das principais áreas para desenvolvimento dos jovens, está passando por reformas após colaboração de um grupo de doadores, para que possam ser retomadas às atividades. Porém, segundo os professores, o principal objetivo é conseguir recursos para construção do Centro da AMA. Sendo assim, a instituição busca doações e criou uma espécie de programa 'Amigo da AMA' para quem quiser contribuir mensalmente com valor mínimo de R$ 20. Os interessados em se cadastrar no plano ou ajudar em maior proporção pode entrar em contato com o telefone (71) 3363 4463. Para mais informações sobre o trabalho realizado pela Associação pode acessar o site http://www.ama-ba.org.br/ e conhecer. 
