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Em nota, Ministério Público rebate acusação de Prisco

Publicado em 05/03/2015, às 06h54   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Ao disparar contra o alto escalão da Polícia Militar das cidades de Juazeiro e Jacobina, acusando-os de ser responsáveis pelo desvio de função de policias dos referidos municípios, o deputado estadual Marcos Prisco (PSDB) acusou também a promotora Tarsila Honorato Macedo, dizendo que a mesma não tem interesse em apurar as denúncias. Em nota, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) esclarece que a promotora instaurou procedimento para apurar os fatos em setembro de 2014 e já adotou todas as medidas pertinentes. 
Confira na íntegra a nota de esclarecimento emitida pelo MP-BA. 
"Com relação à informação divulgada na matéria "Prisco acusa alto escalão da PM de fazer escolta particular para Banco do Brasil", publicada pelo Bocão News ontem, dia 3, o Ministério Público do Estado da Bahia esclarece que a promotora de Justiça Tarsila Honorata Macedo instaurou procedimento para apurar os fatos em setembro de 2014 e já adotou todas as medidas pertinentes. Ela, inclusive, emitiu recomendação ao Comando da 24ª CIPM, o que refuta a afirmativa apresentada na matéria de que "ao que parece, a promotora não tem interesse em apurar as denúncias". No dia 3 de fevereiro, por solicitação de Tarsila Honorata, o major Brandão esteve na Promotoria de Justiça de Jacobina para tomar conhecimento da recomendação.

No documento, a promotora de Justiça orientou o comandante da 24ª CIPM a garantir o policiamento ostensivo geral em todas as cidades sob sua circunscrição, inclusive no período em que a Polícia Militar realiza a escolta. Ela também recomendou ao Comando Independente de Policiamento Especializado do Semiárido que garanta o aumento de duas guarnições para cada grupo de serviço empregado na atividade, através do remanejamento de guarnições entre os grupos, de modo a manter o policiamentos nas cidades que circundam Jacobina. A recomendação levou em consideração as informações apresentadas pelo Comando-Geral da Polícia Militar ao Centro de Apoio Operacional Criminal do MP (Caocrim). De acordo com eles, o deslocamento só ocorre em períodos críticos (chegada e saída de dinheiro nas agências) em atendimento a diretrizes operacionais que orientam a atuação da Polícia Militar nesses casos. O Comando afirmou que o objetivo é promover a redução de crimes, sendo a escolta um trabalho preventivo voltado à preservação da própria população e não dos recursos pertencentes às instituições financeiras, pois elas possuem seguro para caso de roubos."

Publicada no dia 4 de março de 2015, às 17h14

Classificação Indicativa: Livre

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