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Em briga de marido e mulher se mete as algemas, diz superintendente

Publicado em 04/03/2015, às 07h57   Redação Bocão News (@bocaonews)


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Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a superintendente de Políticas Para Mulheres, Mônica Kalile, ligada ao gabinete do prefeito ACM Neto, faz uma avaliação dos casos de violência ocorridos na cidade de Salvador e na Bahia.

Em entrevista ao programa Balanço Geral da Manhã, da TV Record Bahia, a gestora chamou a atenção para os números de processos existentes no estado de casos de agressão contra a mulher. “São mais de 14 mil processos aguardando a solução. São números subestimados, são dados que chegam às delegacias e nos centros de referência, mas tem aquela mulher que sofre violência silenciosamente”, lembrou.

De acordo com Mônica, entre os motivos que levam a vítima a se calar estão fatores como falta de apoio da família e medo de se expor. “Elas se calam porque tem medo de fugir, medo da oportunidade, porque não tem apoio da família e da sociedade. É dado à mulher o papel de estar em silencio no seu lar, tudo que acontece fica entre quatro paredes”, lamentou.

A superintendente chegou a fazer um trocadilho com o ditado popular que diz: Em briga de marido e mulher, não se mete a colher. “Temos que meter sim, em briga de marido e mulher temos que metermos as algemas”, afirmou.

O Dia da Mulher será comemorado no próximo domingo (8) e a superintendência promoverá programação especial na cidade. 

Classificação Indicativa: Livre

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