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Unidos pela dor: famílias de Daniel, Emanuel, Emanuele e Cleonice pedem justiça

Publicado em 17/11/2014, às 05h56   Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)


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Impunidade e esquecimento. Estes são os dois sentimentos que afligem os corações dos famliares da vítimas que foram abraçadas pela sociedade baiana diante da forma como cada um perdeu a vida - cujo pivô é o mesmo: o trânsito. Motivados pela fé e unidos pela dor, os familiares de Daniel Prata, Emanuel e Emanuelle Gomes e Cleonice Barreto decidiram ir às ruas neste domingo (16) para pedir justiça.
Vestidos de branco, os amigos e até aqueles que nunca conviveram com as vítimas formaram um tapete da paz na Barra, ainda que irriquietos pela vontade de que os acusados sejam punidos pelas acusações. Os acusados são: Kátia Vargas, Rodrigo Valentim e Roberto Starteri.
11 de outubro de 2013
Os irmãos Emanuel e Emanuelle Gomes foram atingidos pelo automóvel da médica Kátia Vargas, no bairro de Ondina, em Salvador. Eles morreram na hora. Apesar de um ano de morte, o caso na Justiça ainda está longe de ser solucionado. A família das vítimas ainda luta para que a acusada de homicídio Kátia Vargas vá a júri popular.
25 de maio de 2014
Cleonice Barreto de Souza, 67 anos, que tentava atravessar a rua na manhã do dia 25 de maio, em frente ao restaurante DOC Casual Dinning e ao supermercado Redemix, na Avenida Paulo VI, no bairro da Pituba, em Salvador, quando foi atropelada pelo filho da ex- prefeita Rilza Valentim. Rodrigo Valentim. foi indiciado por homicídio doloso qualificado, quando há impossibilidade de defesa da vítima, após o delegado Marcelo Sansão ouvir testemunhas e concluir as investigações sobre o atropelamento causado por ele. O atropelo resultou na morte de idosa  Se condenado, Rodrigo pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
Um dia após o ocorrido, Rodrigo Valentim foi preso dentro de casa, no bairro do Itaigara, após câmeras de segurança registrarem todo o acidente. Embora tenha negado estar alcoolizado quando supostamente atropelou e matou a idosa dentro do seu veículo, modelo Hyundai i30, foi encontrada uma garrafa de vodca dentro do seu carro.
8 de novembro de 2014
O publicitário Daniel Prata morreu depois que seu carro foi atingido por outro veículo dirigido pelo advogado e professor universitário Roberto João Starteri Sampaio Filho, 38 anos. Daniel tinha 28 anos e era diretor de arte da agência Propeg. A amiga dele, a médica Luciana Tavares Luchetti, 34 anos, que estava no carro, apresentou pequena melhora de saúde nas últimas 24 horas mas permanece internada na UTI do Hospital São Rafael. Luciana foi transferida do Hospital Geral do Estado (HGE) para o Hospital São Rafael, da rede particular, em Salvador na tarde de domingo (9). 

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Publicada no dia 16 de novembro de 2014, às 11h49

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