Esporte

Tudo que me acusam no exterior não é crime no Brasil, declara Ricardo Teixeira

Publicado em 28/06/2017, às 09h18   Redação Galáticos Online


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O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, suspeito de ter recebido propina para ajudar a eleger o Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022, afirmou que o “Relatório Garcia” é não conclusivo. Divulgado nesta terça-feira (27) pela Fifa, o relatório aponta Teixeira como suspeito de ter recebido propina para ajudar a eleger o Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022. Réu nos EUA e investigado na Espanha, o cartola brasileiro se defendeu em entrevista à Folha. Para ele, o relatório com mais de 300 páginas só levanta suspeitas. 
"Não existe esse acordo. É ridículo dizerem que telefonei para o Sandro [Rosell, ex-presidente do Barcelona, preso na Espanha acusado de dividir propina com o brasileiro] combinando um lugar para morar. Quero ver a gravação", disse, por telefone.
Teixeira é acusado pelo FBI e pela Justiça da Espanha de receber propina na venda dos direitos da seleção e de torneios no Brasil e no continente. Atualmente morando no Rio de Janeiro, ele descarta deixar o Brasil, assim como a possibilidade de fazer uma delação premiada nos Estados Unidos .
"Tem lugar mais seguro que o Brasil? Qual é o lugar? Vou fugir de quê, se aqui não sou acusado de nada? Você sabe que tudo que me acusam no exterior não é crime no Brasil. Não estou dizendo se fiz ou não", finalizou.

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