O Ministério da Saúde iniciou um recrutamento de 50 jovens, entre 18 e 26 anos, para avaliar o atendimento dado aos pacientes com HIV e Aids em unidades do Sintema Único de Saúde (SUS). Para participar, é necessário ser ativista, militante e estar entre o principal público-alvo das campanhas: pessoas com HIV e Aids, gays, homens que fazem sexo com homens, travestis, transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas e pessoas que atuam em políticas de redução de danos.
"Acreditamos que temos que buscar novas formas de dialogar com o público jovem e esse curso faz parte dessa visão, assim como a recente Campanha de Prevenção às DST e Aids do Carnaval 2015 que investiu em aplicativos de relacionamento. É exatamente entre o público jovem, em especial na população gay, que os índices de infecção vem crescendo e precisamos encontrar maneiras de definir, acompanhar e fiscalizar a execução das políticas de saúde pelos próprios integrantes das populações-chaves", avaliou o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Fábio Mesquita.
Uma vez selecionados, os jovens passarão por um curso batizado de "Formação de novas lideranças das populações-chaves visando o controle social do SUS no âmbito do HIV/Aids", realizado em Brasília. Na inscrição, ainda é necessário comprovar habilidades de liderança que serão utilizadas ao se tornarem ativistas sociais em saúde, além de enviar um currículo e carta de motivação com suas qualidades.
A iniciativa é realizada em parceria com a Unaids, Unicef e Unesco, órgãos vinculados à ONU.