Após passarem a manhã na secretaria de Educação, professores, estudantes e técnicos da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb) e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) continuaram a manifestação nesta quarta-feira em frente à Assembleia Legislativa da Bahia, no Centro Administrativo. Desde ontem os docentes decretaram paralisação durante assembleia que deverá culminar em uma greve, a primeira do governo Rui Costa (PT). Segundo o professor de geografia da UESC, Paulo Rodrigues, a manifestação é legítima e prima por um diálogo mais afinado com o Executivo. "Queremos que nossas pautas sejam atendidas. Várias situações estão se acumulando e o próximo passo, com certeza, será a greve", comentou.
GARANTIA - Enquanto os manifestantes se manifestavam contra um suposto corte de R$ 264 milhões das verbas das universidades, o que teria provocado a não ampliação do quadro de vagas e desvinculação das classes, o governo do estado divulgou nota em que reafirma, mais uma vez, o compromisso de que não haverá corte no orçamento das universidades estaduais que, em 2015, passa de R$ 1,1 bilhão. O valor é 3,8% superior ao destinado às universidades no ano passado.
A gestão alega que entre os anos de 2007 a 2015, o governo ampliou em mais de 145% o orçamento para as quatro universidades estaduais passando, neste período, de R$ 460,7 milhões para montante acima de R$ 1,1 bilhão. A Secretaria da Educação ressalta, no texto, que universidades têm autonomia para administrar os recursos, de acordo com suas necessidades administrativas.
Publicada no dia 8 de abril de 2015, às 18h
