Em menos de uma semana no comando da secretaria de educação do Salvador, Guilherme Bellintani já começa ter noção dos desafios, sobretudo orçamentários, que terá para tentar mudar a realidade administrativa e pedagógica da pasta. Entretanto, ele afirmou que o volume de recursos não será obstáculo para o trabalho e promete uma gestão criativa e moderna, como fez enquanto chefiou a Secretaria de Desenvolvimento, Turismo e Cultura.
“Não vou reclamar de orçamento”, afirmou Bellintani ao explicar que o volume de R$ 1 bilhão destinado para a área ainda é pouco para o desafio da educação em Salvador. O caminho será inovar, cortar despesas internas e apostar em recursos federais que podem vir sem precisar de mediação política, e sim por meio de apresentação de bons projetos. O novo secretário ainda informou que nenhuma das 426 escolas municipais e dois centros de arte operam com a qualidade devida, mas que avanços sistemáticos de gestão e no projeto pedagógico utilizado terão impactos na sala de aula.
Entre as medidas operacionais mais urgentes listadas pelo secretário estão o aumento no número de vagas para crianças de quatro e cinco anos, além da ampliação da rede de creches para crianças de zero a três anos. Com a modernização na maneira de gerir as contas, Bellintani pretende resolver problemas elementares que ainda prejudicam a qualidade do ensino na capital, como fardamento e merenda escolar.
Nota originalmente postda às 20h do dia 8
