Economia & Mercado

Presidente da FIEB explica projeção tímida para o PIB em 2017

Publicado em 07/12/2016, às 11h38   Rafael Albuquerque


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Aconteceu na manhã desta quarta-feira (8) coletiva de imprensa na FIEB, no bairro do Stiep, em Salvador, onde o presidente Ricardo Albam falou sobre o cenário econômico da Bahia e do Brasil. Na ocasião, ele analisou o desempenho dos principais segmentos industriais baianos em 2016, e antecipou cenários para eles em 2017.
Ao começar falando do PIB, que representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos, do Brasil e da Bahia, Albam ressaltou que há uma disparidade. “O Brasil está em uma situação diferente das economias emergentes, com dois anos de retração”, ressaltou ao comparar nosso resultado com o de países como China, Índia, Russia e África.
Alguns dos agravantes na Bahia foram, segundo o presidente, a "frustração agropecuária, mineração, parada da refinaria, parada da Braskem, fim do terceiro turno da Ford".
Enquanto as economias avançadas devem crescer 2%, as economias emergentes deverão ostentar um crescimento médio de 4,6%, em 2017, de acordo com projeções do Fundo Monetário Nacional (FMI). Entretanto, para o Brasil a situação será outra, com um crescimento previsto de apenas 1%, segundo o FMI.
Apesar de haver a previsão de tímida melhora para 2017, o presidente do FIEB ressaltou que outros fatores influenciam diretamente. “Além da crise fiscal, temos a crise política, que faz essa situação econômica perdurar. Precisamos de segurança política e jurídica”.
Apesar de a solução ser a longo prazo, Albam salienta que a solução tem que ser buscada já: “a previsão mais otimista projeta PIB do Brasil no ano que vem em no máximo 1%. Precisamos criar condições macroeconômicas para que a indústria tenha confiança e volte a investir e a crescer”. A Bahia deverá fechar 2016 com uma queda de 3,6% no PIB, levemente superior ao País. Em relação à indústria de transformação, a retração será de 5%.

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