Economia & Mercado

Projeção de inflação tem terceira queda seguida

Publicado em 03/10/2016, às 17h36   Folhapress


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Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central reduziram, pela terceira semana seguida, a projeção de inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), neste ano, de 7,25% para 7,23%. Para 2017, a previsão foi mantida em 5,07%. Essas estimativas são da pesquisa Focus, elaborada pelo BC com base em projeções de analistas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia. As informações são da Agência Brasil.
Mesmo com as reduções, a estimativa para a inflação em 2016 estoura o teto da meta, que é 6,5%. Para 2017, a projeção não supera o teto da meta (6%), mas ultrapassa o centro, que é 4,5%.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, usada nas negociações de títulos públicos na Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Quando o Copom (Comitê de Política Monetária) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Por outro lado, quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida alivia o controle sobre a inflação. Quando mantém a taxa, o Copom considera que ajustes anteriores foram suficientes para alcançar o objetivo de controlar a inflação.
Desde julho de 2015, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006. As instituições financeiras mantiveram a projeção para a Selic em 13,75%, ao final deste ano, e em 11%, no fim de 2017.
A projeção de queda do PIB (Produto Interno Bruto) se manteve em 3,14%, este ano. Para 2017, a expectativa de crescimento também não foi alterada: 1,30%.

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