Economia & Mercado

Cesta básica recua 4,02% em Salvador

Publicado em 05/09/2015, às 08h58   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O preço da cesta básica recuou 4,02% em Salvador, em agosto, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pesquisa realizada sobre o preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caiu em 15 das 18 capitais onde o levantamento é realizado. A capital baiana teve a segunda maior queda, ficando atrás de Fortaleza (-4,6%).

Além das capitais nordestinas, na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, as que tiveram maior recuo foram: Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%). Os preços subiram mais em Porto Alegre (1,2%) e João Pessoa (0,28%). Na capital pernambucana, Recife, o valor permaneceu estável em 0,01%.

No mês passado, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 387,83), seguida pela de São Paulo (R$ 386,04, valor que ficou 2,47% abaixo do de julho e 14,28% acima do de igual mês do ano passado). Os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286,36) e Salvador (R$ 305,11).

Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para garantir o sustento das famílias deveria ser de R$ 3.258,16 ou 4,13 vezes mais o valor atual vigente, R$ 788. No mês passado, o mínimo foi estimado em R$ 3.325,37, equivalente a 4,22 vezes o piso em vigor. Em igual mês do ano passado, o valor tinha sido calculado em R$ 2.861,55 ou 3,95 vezes o mínimo naquele período que era de R$ 724.

Em comparação com julho, caiu ligeiramente o número de horas de trabalho que o Dieese considera necessárias para obter o valor ideal para aquisição da cesta, passando de 95 horas e 29 minutos para 93 horas e 46 minutos. Ainda assim, o brasileiro está tendo de trabalhar mais em relação a um ano atrás, quando a jornada acumulada para a compra da cesta era de 90 horas e 7 minutos.

O trabalhador também está comprometendo menos a renda, passando de 47,18% em julho para 46,32%. Em agosto do ano passado, a compra da cesta comprometia 44,53% dos ganhos dele.

Entre os itens em queda na maioria das capitais estão a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja.  Entre os que subiram mais aparecem o pão francês, o leite, a carne bovina e o café.

Com informações da Agência Brasil

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