Economia & Mercado

Desgastada, PDG analisa mudança de nome para voltar a vender

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Construtora planeja retomar lançamentos em 2020, diz presidente  |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 16/06/2017, às 06h43   Redação BNews


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Resultado de imagem para pdg bocaonewsUm dos símbolos da explosão do mercado imobiliário brasileiro nos últimos anos, a PDG é hoje menos de 1% do que foi em seu auge: a companhia chegou a bater R$ 12,5 bilhões em valor de mercado, em novembro de 2010, encolhendo a R$ 99,8 milhões atualmente, de acordo com o jornal O Globo.
A publicação afirma que com o desgaste sofrido pela marca, a construtora trabalha para reestruturar o negócio que, com nova organização, vai mudar de nome. A meta é chegar a um formato menor, mas sustentável, de empresa. 
"Estou fazendo um trabalho interno de revisão do desgaste da marca. Analisando como faremos os novos lançamentos, provavelmente com uma nova marca. Não deve ser com a marca PDG, pelo desgaste que vem sofrendo. Está pendente de um estudo que estamos fazendo", disse Vladimir Ranevsky, diretor-presidente da construtora, ao jornal.
Ainda segundo o jornal, desde o pedido de proteção à Justiça, em 22 de fevereiro, os papéis se desvalorizaram 36,8%, valendo R$ 2,04 na última terça-feira (13/06). De meados de março para cá, porém, os preços das ações estabilizaram.
Ao obter o sinal verde dos credores para o plano de recuperação judicial, a ideia é trabalhar para transformar os ativos em recursos para pagar compromissos. A estratégia é vender unidades em estoque, terminar obras para vender aquelas hoje em construção e buscar investimento para novos projetos — a previsão é retomar os lançamentos em 2020 — para ganhar em cima do banco de terrenos.
"Vamos pegar o landbank da empresa, que hoje está dado em garantia no plano, selecionar os melhores imóveis e fazer os lançamentos. É interessante para os credores porque não se estará vendendo terra, mas um landbank com uma valorização significativa",  explicou Ranevsky.
A conversa com os bancos credores,Itaú, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, é intensa. Ranevsky afirma que as reuniões são frequentes, para esclarecer dúvidas e permitir que a assembleia de credores seja realizada o mais breve possível.

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