O ato foi realizado na frente da obra onde aconteceu o acidente, no Loteamento Aquarius, no bairro da Pituba. O Sintracom alega que houve imprudência do Grupo Fator na realização da obra, o que ocasionou na morte do operário.
"Não foi fatalidade, foi imprudência. Não houve estudo de solo para saber se suportava o peso que estava sendo imposto no chão. Foi imprudência", declarou o diretor de saúde do Sintracom-BA, Arilson Ferreira, que afirmou não ter investimento em segurança do trabalho por parte das construtoras.
Segundo o diretor, os trabalhadores foram dispensados das atividades nas obras do Grupo Fator, após chegada do sindicato para realização do protesto. "Já solicitamos aos órgãos responsáveis, a fiscalização das obras desse grupo, que só aqui nessa mediação são três, para verificar se estão sendo cumpridas as regras de segurança na construção civil", revelou.
Ainda de acordo com o Sintracom-BA, após finalização do laudo da perícia em relação ao acidente, as medidas cabíveis serão tomadas. "Vamos acionar o Ministério Público com uma ação judicial sobre a imprudência que vitimou o nosso colega. Além disso, disponibilizaremos advogados à família do trabalhador, para que possam conquistar a devida indenização em um caso como esse", ressaltou.
A reportagem do Bocão News entrou em contato com a assessoria de imprensa do Grupo Fator, que negaram a dispensa dos trabalhadores por conta da manifestação. Segundo o grupo, as atividades foram paralisadas nas obras por respeito aos familiares e amigos da vítima. Em relação a acusação de imprudência, a assessoria informou que a Fator só irá se pronunciar após término da perícia técnica do acidente.
Leia também