Denúncia

Após confusão em concurso do TJ, fiscal detona empresa responsável: Indignada

Imagem Após confusão em concurso do TJ, fiscal detona empresa responsável: Indignada
Segundo a denunciante, prova levou 40 minutos para ser aplicada  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/08/2014, às 06h39   Caroline Gois (Twitter: @goiscarol)


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Transtorno e indgnação. Este é o desabafo de uma fiscal que usou a rede social no domingo (17) para relatar os problemas enfrentados por candidatos e contratados à realização do concurso para estagiário do Tribunal de Justiça da Bahia.

Ontem, o concurso realizado pela empresa Metrópole Soluções gerou confusão. Segundo um candidato que preferiu não se identificar e conversou com a reportagem do Bocão News, as provas estavam marcadas para às 14h e só começaram 40 minutos depois. Muitos alunos ficaram sem informações e foram para a frente da Escola de Engenharia Eletro-Mecânica da Bahia (EEMBA), local do exame, o que causou uma lentidão no trânsito do local.



Hoje, a reportagem teve acesso ao desabafo da fiscal Géssica Santos que, através do facebook detonou a Metrópole Soluções, bem como relatou o caso. "Gente boa noite..Preciso colocar para fora toda minha indignação. Fui trabalhar hoje como fiscal de prova do Concurso do TJBA, e logo no início era de se perceber que havia algo errado. Fomos recebidos com.mais de 40 minutos de atraso em uma sala para a reunião antes da prova por uma Senhora chamada Fabia, e ali começou a palhaçada. Essa senhora simplismente fez de uma reunião um espetáculo, pois subiu até na cadeira pra ser vista melhor como ela mesmo disse. A mesma passou informações totalmente sem nexo e confusas ao final desse showzinho! Começou a confusão porque não havia nem fiscais suficientes para tomar conta das salas. O portão foi aberto as 12h55 às 13h. Ainda tinha fiscal sem sala", relatou.



Ainda conforme Géssica, "ao final da prova, nos veio a surpresa. A senhora Fabia Braga, que se diz responsável pela Metrópole Soluções Empresarias contratada pelo TJBA, para execução do concurso - nos disse primeiro que o carro teria sido roubado e depois veio com uma versão de que teria ocorrido na escola de Engenharia um sequestro de um Senhor denominado por ela de Jorge e que estaria com os pagamentos e que esse senhor estava refém de três candidatos" (SIC), afirmou. Ainda de acordo com Géssica, alguns ficais não receberam pagamento.



Com o relato da fiscal e a revolta dos candidatos que falaram com a redação do site, a reportagem entrou em contato com a Metrópole Soluções Empresarias, que fica em Brasília. Buscando falar com um reponsável ou assessoria de comunicação, o Bocão News foi orientado a falar com a moça de prenome Fabia, citada pela fiscal. Em contato com o celular de Fabia, a mesma não atendeu as ligações. Um e-mail foi enviado para Fabia e para a administração da Metropole Soluções. O Bocão News ainda não obteve resposta.



O Bocão News também entrou em contato com TJ que informou estar analisando o caso. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal, a Metrópole foi contratada por meio de licitação, mediante edital, cuja responsabilidade do concurso ficou a cargo desta empresa. O TJ irá emitir uma nota ainda nesta segunda-feira (18) para informar se o concurso será cancelado ou não, e quais medidas serão tomadas.

Publicada no dia 18 de agosto de 2014, às 16h36

Classificação Indicativa: Livre

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