Denúncia

Funcionário da central do Samu se queixa de sujeira e coordenador rebate

Imagem Funcionário da central do Samu se queixa de sujeira e coordenador rebate
Lixo acumulado e cama quebrada são algumas das queixas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/04/2014, às 19h50   Tony Silva (twitter:@Tony_SilvaBNews)


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Alguns funcionários da Central do Serviço Móvel de Urgência (Samu), localizada no bairro do Pau Miúdo, entraram em contato com a reportagem do Bocão News para denunciar, o que eles classificaram como abandono nas centrais do serviço. Entre os problemas estão: a falta de higiene, falta de água e um beliche que teria quebrado e quase desaba sobre um médico.

De acordo com um dos funcionários, que não quis se identificar, durante os finais de semana, não existe serviço de limpeza e o local fica inviável para trabalhar. Além da falta de higiene no local, eles dizem que falta água com frequência e a água que existe para beber na central, não é confiável e que as equipes de plantão juntam dinheiro para compra de água mineral. Ainda contam que um beliche quebrou e desabou momentos depois de um médico levantar e quase atingia o profissional.  

A reportagem do Bocão News entrou em contato com o coordenador do Samu em Salvador e Região Metropolitana, Dr. Ivan Paiva, que rebateu as queixas. “Temos equipes de higienização que trabalham também nos finais de semana, salvo alguns casos que, um funcionário possa ter algum problema particular e se ausentar, mas mesmo assim, logo é substituído. Porém, o que realmente dificulta manter a higiene, é a falta de consciência de alguns profissionais, quando em questão de segundos desfazem todo trabalho daquele que deixou tudo limpo e organizado”, rebate Paiva.

O coordenador do Samu, ainda disse que tanto a central que foi inaugurada há cerca de seis meses pelo prefeito ACM Neto, quanto às outras bases, contam com: ar condicionado, micro-ondas, geladeira, camas com colchões com revestimento em napa, kit higiene, contendo, lençóis e toalha; televisão, além de cadeiras e mesas, outros móveis, que sempre que quebram são substituídas. “Procuramos oferecer a estrutura necessária para os profissionais trabalharem com conforto e segurança, mas é preciso que eles se conscientizem em conservar o local de trabalho”, afirma Ivan Paiva.

Fotos: leitor / Bocão News






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