Confusão em Concurso do TJ: provas trocadas e 280 candidatos sem informação

O Tribunal de Justiça da Bahia passa por mais um transtorno na realização de concurso público. Cerca de 280 candidatos estão dentro das salas de aulas a 2h sem iniciarem a prova, marcada para às 14h30 deste domingo (25). De acordo com uma das candidatas, Fernanda Pinheiro, as provas para o cargo de analista judiciário especializado em administração foram trocadas em sete salas do Colégio 2 de Julho, no Garcia. O certame é realizado pela Fundação Getúlio Vargas.

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De acordo com a concorrente, os fiscais da fundação não informaram se a prova será adiada ou se os candidatos terão um prazo maior para finalizarem as provas. “Vieram provas do ensino médio e estamos nas salas presos, sem podermos sair para lugar nenhum. Nem ao celular podíamos falar. Agora que liberaram. Os fiscais vieram com toda arrogância dizendo que isso era normal e que nós teríamos que esperar uma posição. Tem gente passando mal na sala, com fome, com sede. Tem gente aqui desde às 10 horas da manhã e que vão para o interior, com passagem comprada para voltar ao interior”, desabafou Fernanda.

O concurso está marcado para finalizar ás 19h30. Em outras salas do colégio, os candidatos fazem a prova normalmente. “Pagamos 85 reais para passarmos por isso. É um absurdo”, indignou-se outra candidata, que não quis se identificar.

A reportagem tentou contato com a assessoria de comunicação da Fundação Getúlio Vargas, porém a atendente informou que o único contato é através de um e-mail. Já a assessoria do Tribunal de Justiça informou que os outros locais de provas ocorrem normalmente. Apenas na Universidade Católica houve trocas, mas sanadas minutos depois. Não há informações sobre o ocorrido.

Esta já é a segunda confusão em concursos do TJ. Em agosto do ano passado, candidatos à estagiários do órgão também passaram por transtornos. as provas estavam marcadas para às 14h e só começaram 40 minutos depois. Muitos alunos ficaram sem informações e foram para a frente da Escola de Engenharia Eletro-Mecânica da Bahia (EEMBA), local do exame, o que causou uma lentidão no trânsito do local. O concurso foi realizado pela empresa Metrópole Soluções.