Cidades

Grafiteiros falam sobre carreira e relação com a arte urbana em Salvador

Publicado em 25/03/2017, às 16h19   Brenda Ferreira


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Durante o Festival de Graffiti Bahia de Todas as Cores (BTC), realizado neste sábado (25), em diversos pontos do bairro da Barroquinha, em Salvador, o Bocão News encontrou duas revelações do grafite baiano que falaram sobre sua experiência na área e relação com a arte. 
Cristiane Mascarenhas, 30 anos, que assina seu trabalho comoTita, participa de uma crew [grupo] chamado Minha Vida. Ela contou ao Bocão News que em junho deste ano fará um ano como grafiteira e que é sua primeira participação no BTC.
Tita narrou ainda como começou sua história no grafite. “No ano passado, fui fazer a cobertura fotográfica de um evento de grafite na cidade de Iaçu, interior da Bahia. Eu já desenhava no papel, até que peguei amizade com o pessoal que me desafiou a pintar nesse dia. Fiz meu primeiro grafite. Inclusive, foi essa foto que usei para me inscrever no BTC e fui selecionada”, conta. 
Já Wesley Oliveira, o Self, 25 anos, é grafiteiro desde 2008 e seu segmento no grafite são letras. Ele disse que costuma pintar onde mora, em Dias D’ávila, e também em Camaçari na Região Metropolitana de Salvador. Wesley também participou do BTC pela primeira vez. 
“Sempre prestava atenção no pessoal fazendo grafite na rua e dizia: um dia vou estar nesse meio fazendo a mesma coisa. Agora estou aqui”, relata.
Self ainda opinou sobre a importância da arte urbana. “Grafite é uma forma de se expressar e é o que está acontecendo aqui hoje. A ‘Colorida Cidade Viva’, para poder cada vez mais dar cor à cidade e não ficar uma cidade cinza. Isso leva alegria e paz para o coração da população”, finaliza. 
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