Cidades

Servidores da Transalvador cobram reajustes e ameaçam paralisar atividades

Publicado em 07/06/2016, às 23h48   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Os servidores da Transalvador ameaçam paralisar as atividades em resposta à decisão da prefeitura de não conceder a reposição inflacionária e de ter suspenso a progressão no Plano de Cargos e Vencimentos (PCV), descumprindo uma lei que ele mesmo criou.
Eles se reuniram em assembleia nesta terça-feira (7), no pátio da GTRAN, onde traçaram os próximos passos da mobilização.
“O que nos chama a atenção é que, apesar da retração ser apenas de 0,20%, em comparação ao ano anterior, a prefeitura permanece com sua postura intransigente de não conceder a reposição inflacionária aos servidores municipais. O limite estipulado na LRF para gastos com pessoal é de 54% e este limite está em 44,71%, mesmo assim, o prefeito insiste em não conceder a reposição inflacionária que é um direito constitucional de todo trabalhador”, afirmou, Luiz Bahia, presidente da Associação dos Servidores em Transporte e Trânsito do Município (ASTRAM).
Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Itapoan FM, o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, disse que a chance de greve está descartada e que a reposição inflacionária não foi feita por conta da queda na arrecadação e da vigente crise econômica.
Segundo a ASTRAM, o prefeito ACM Neto também determinou a suspensão do enquadramento do Plano de Cargos e Vencimentos (PCV), que deveria ter sido feito em maio.
“Em 2014, na aprovação do PCV, ficou determinado que a progressão por tempo de serviço, que deveria ser feita de forma integral, seria parcelada entre maio 2014 a maio 2017. No mês passado, o enquadramento devido não foi feito. Fomos informados pela SEMGE que a prefeitura está vendo a possibilidade de implantar o enquadramento apenas em novembro. O prefeito descumpre a lei 8629/2014, que ele mesmo criou”, criticou Luiz Bahia. 

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