Em assembleia realizada na segunda-feira (29), os professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) rejeitaram a proposta de reajuste feita pelo governo e decidiram manter a greve, iniciada há um mês. O encontro ocorreu no auditório da Faculdade de Arquitetura, no bairro da Federação.
Na quinta-feira (25), o governo apresentou uma proposta de reajuste de 21,3% dividido em quatro parcelas. A primeira delas, de 5,5%, para 1° de janeiro de 2016; a segunda, de 5%, para 1° de janeiro de 2017; a terceira, de 4, 75%, para 1° de janeiro de 2018 e a quarta, de 4,5%, para 1° de janeiro de 2019.
Os docentes consideraram a proposta do governo "muito abaixo da expectativa" e que ela não é capaz de recuperar as perdas inflacionárias. Os professores pedem também o fim dos cortes nos orçamentos das universidades.
A Ufba enfrenta desde janeiro deste ano, contingenciamento mensal no orçamento que chega a 40%, além de contar com um déficit de R$ 28 milhões relacionado a débitos de 2014. Uma nova assembleia foi marcada para o dia 9 de julho.
Estudantes da instituição também estão em greve.
