A longa programação Cultural, com oito dias, do Festival da Cidade é vista por muitos com bons olhos. Mas, entre os populares nem sempre os festejos são agradáveis. É o caso do industriário Fernando Loureiro, que não vê motivos para comemoração. "Não tem motivo pra comemorar. A desigualdade em nossa cidade é um carma. Já bastam os seis dias de Carnaval", disse mesmo indo atrás do mini-trio e sem dispensar a latinha de cerveja.
Já a funcionária pública, Lorena Magalhães, discorda do conterrâneo. "Temos que comemorar pela cidade em si, pelas pessoas, pela vivacidade dessa Terra", ressaltou. A jovem ainda elogiou a programação que vai até o dia 29. "Eu acho muito bom ter eventos alternativos. É importante a cidade ser vista por outras formas de cultura. Somos muito tachados pelo axé e temos que quebrar isso com música alternativa como é o caso de Alavontê, Baiana System e outros", explicou. Sobre a "Volta no Dique" foi enfática. "Achei massa".
Os pontos ressaltados pela funcionária pública foram reforçados por uma turista paulistana. A agente de viagens, Silmara Oliveira, que está em Salvador há cinco dias, falou da importância do evento em sua opinião. "Eu acho massa ter diversas opções de Lazer como essa programação o Festival da Cidade". Já sobre a cidade, Silmara elogiou a receptividade e criticou o trânsito. "O trânsito daqui é horrível, muito confuso e nitidamente sem estrutura", enfatizou a moradora de Ribeirão Preto.
Publicada no dia 22 de março de 2015, às13h25
