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Turistas aprovam portais de abordagem no Carnaval

Publicado em 27/02/2017, às 17h07   Redação Bocão News


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Depois de passar por um dos portais de abordagem da Polícia Militar, no bairro do Garcia, o turista mineiro Pedro Gonçalves disse que se sente mais seguro na folia. "É a primeira vez que venho no Carnaval da Bahia e aproveitei para conhecer o Campo Grande hoje. Já passei por outro portal desse ontem, na Barra, e fico tranquilo de ser revistado. O importante mesmo é a garantia que a gente tem de que as pessoas não vão vir para as ruas mal intencionadas, armadas ou qualquer coisa parecida. Estou encantado com tudo em relação ao Carnaval da Bahia. É uma maravilha", declarou o empresário durante a Mudança do Garcia, ocorrida na manhã desta segunda-feira (27).
Além do efetivo das forças de segurança pública patrulhando todos os circuitos e entorno da festa, os 46 portais de abordagem montados nos principais acessos à festa controlam, 24 horas por dia, as entradas e saídas, mobilizando cerca de 500 policiais. Os foliões também são monitorados por câmeras de segurança que transmitem as imagens para o Centro de Operações e Inteligência – 2 de Julho.
Os foliões estão proibidos de entrar nos circuitos portando objetos como facas, armas de fogo, tesouras, o acessório conhecido como 'pau de selfie' e outros itens. De acordo com o comandante de Operações Policiais Militares, coronel Paulo Uzêda, 242 objetos proibidos já foram apreendidos em quatro dias de folia. "Tudo aquilo que possa causar dano ou lesão é apreendido, desde um simples garfo, que é um utensílio de mesa, a armas que foram produzidas com interesse de causar este tipo de lesão. O objetivo é dar segurança ao folião, seja baiano ou turista, nos circuitos e garantir um Carnaval de paz", explica. 
Em relação ao último Carnaval, o coronel Paulo Uzêda acrescenta que houve diminuição no número de objetos apreendidos. "A essa altura, no ano passado, já tínhamos algo em torno de 400. Isso mostra que as pessoas já estão afetadas pelos portais e até aqueles que pretendem fazer o mal sentem que não vão conseguir mais passar", disse. 
Para a vendedora de cachorro-quente, Noemi de Jesus, a festa esse ano foi mais tranquila. "A gente tem visto menos confusão. Eu trabalho no Carnaval do Campo Grande há quase dez anos e agora fico feliz de saber que ninguém vem armado. Melhora até o movimento, porque quando tem muita briga, as pessoas compram menos", comemora.

Classificação Indicativa: Livre

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