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TRE-BA derruba cassação de vereadora de Lauro de Freitas rival de Moema Gramacho

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Débora Régis poderá manter seu mandato até que o TRE-BA julgue novos recursos contra a cassação  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 04/07/2023, às 15h32 - Atualizado às 16h02   Cadastrado por Lula Bonfim



O vice-presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), desembargador Abelardo Paulo da Matta Neto, derrubou nesta terça-feira (04) a cassação da vereadora Débora Régis (PDT), de Lauro de Freitas. De acordo com o magistrado, a edil só poderia ser cassada após o julgamento dos embargos de declaração apresentados pela defesa.


O TRE-BA havia cassado o mandato de Débora Régis no dia 20 de junho, durante julgamento de uma ação movida pelo PSB em 2020. A vereadora então recorreu da decisão, para que pudesse manter seu mandato enquanto não fosse julgado seu novo recurso.


Na Câmara de Lauro de Freitas, Débora Régis se apresenta como ferrenha opositora da prefeita do município, Moema Gramacho (PT). De acordo com a vereadora, a petista promove uma grande perseguição política contra ela, o que teria resultado na decisão de cassação no TRE-BA.


Ainda segundo Débora Régis, a acusação que levou à cassação do seu mandato — de arrecadação ilícita de campanha e gastos de contratação de pessoal, compra de material e outros serviços — foi fundamentada em “testemunhas compradas”.


"O TRE foi induzido ao erro em uma ação totalmente política e mesquinha da prefeita, por meio de um partido aliado, que ela comanda na cidade. O que a prefeita quer é me tornar inelegível, para que eu não possa derrotar o sucessor dela nas eleições de 2024. Como não pode me acusar de corrupção, cria uma denúncia feita com pessoas compradas, como já comprovamos. Mas o povo está do meu lado e vê essa perseguição", declarou Débora Régis.  


"Lauro de Freitas está abandonada, em todas as áreas. Temos uma prefeita que só pensa em fazer política e perseguir os adversários, deixando a gestão de lado. Ela não cuida das pessoas", disparou a vereadora.


Em maio, Moema rechaçou as acusações de perseguição e defendeu que a adversária responda na Justiça às acusações que são feitas a ela.


“Eu não sei por que ela está fazendo essa acusação. O que ela quer me envolvendo nisso? Ela que responda na justiça se está devendo alguma coisa”, afirmou a petista.

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