Política

Slides usados em escolas estaduais apresentam erros de português; saiba mais

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Material digital do governo Tarcísio também apresentam problemas com cópias e outras questões  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo / Agência Brasil

Publicado em 01/09/2023, às 06h41 - Atualizado às 06h46   Cadastrado por Tácio Caldas


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Os materiais digitais apresentados pelo governo de São Paulo contém diversos problemas que foram observados pela Associação Brasileira de Autores de Livros Educativos (Abrale) e outros profissionais. De acordo com eles, alguns erros de português e de informação e  uma falta de aprofundamento são alguns desses problemas encontrados nos slides usados nas escolas estaduais paulistas.

De acordo com o UOL, esta é uma análise feita pela Abrale. Segundo eles, em um diagnóstico, esses slides do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) seriam reprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do governo federal.

Inclusive isso foi algo que causou polêmica no início do mês passado quando o secretário de Educação paulista, Renato Feder, resolveu resolveu abrir mão de milhões de exemplares para os alunos do ensino fundamental 2. Apesar da decisão, pelas críticas e pressões recebidas, o governo recuou dessa decisão.

Entenda

Ainda segundo o UOL, a Abrale analisou alguns dos materiais usados ao longo de um mês nas turmas de 6º ano do ensino fundamental. Nesse estudo, a associação constatou alguns erros, como algumas falhas na explicação de conceitos de diciplinas e de pontuação.

De acordo com a presidente da associação, Marcia Condeixa, essa situação permite que a Abrale faça recomendações para que os materiais sejam reavaliados. "Isso nos permite recomendar que todo material sofra uma análise criteriosa. É uma material descartável, porque dificilmente é recuperável", afirmou Condeixa.

A associação ainda afirmou que após as análises foram feitas por autores e especialistas responsáveis pela produção de livros que passam pelo crivo do Ministério da Educação (MEC). Nele se percebeu que "o material é raso, superficial, enfadonho e prejudicial à formação da cidadania, por não fornecer textos, contextos e argumentos extraídos do mundo real -- e, quando lá estão, o uso é insatisfatório", concluiu a Abrale

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