Política

Rui Costa anuncia volta do GSI ao comando da segurança de Lula

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GSI volta ao comando da segurança de Lula em um modelo híbrido junto à Polícia Federal  |   Bnews - Divulgação Wagner Lopes / CC

Publicado em 28/06/2023, às 19h10   Cadastrado por Lula Bonfim



O ministro Rui Costa (PT), da Casa Civil, anunciou, na tarde desta quarta-feira (28), o retorno do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ao comando da segurança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


De acordo com Rui, o novo modelo de segurança presidencial será híbrido, compartilhado entre o GSI e a Polícia Federal (PF).


"Conforme tinha sido previsto, de forma consensual, harmônica, o presidente arbitrou por modelo híbrido, onde todos vão trabalhar — GSI e Polícia Federal — para garantir segurança do presidente, vice-presidente e respectivos familiares", revelou Rui, de acordo com o portal G1.


Desde janeiro, a segurança imediata do presidente e familiares era realizada por uma secretaria comandada pelo delegado Aleksander Oliveira, da PF. A pasta foi criada por Lula com previsão de funcionar por seis meses, prazo que se encerra nesta semana.


A maior parte da equipe de segurança era composta por policiais federais, seguindo o padrão adotado na transição de governo, no final de 2022.


A definição do modelo de segurança colocou militares e PF em atrito, pois ambos queriam coordenar a segurança direta do presidente da República. Historicamente, a competência era de militares, representados pelo GSI.


A solução encontrada pelo governo foi o modelo híbrido, com participação de civis e militares. A composição da área foi avalizada por Lula em encontro, na tarde desta quarta, com Rui; o ministro Flávio Dino (PSB), da Justiça e da Segurança Pública; e o ministro do GSI, general Amaro.


Além de Lula, a área também é responsável pela segurança do vice-presidente, Geraldo Alckmin, da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e familiares.


"Caberá ao presidente ao vice-presidente [a escolha da equipe de segurança]. Haverá militares, haverá policiais federais, eventualmente policiais de estados. É híbrido o modelo aprovado. O GSI terá caráter militar e civil ao mesmo tempo", explicou Dino.

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