Política
Publicado em 29/11/2022, às 07h55 Vinícius Dias
Chegou o dia decisivo para os soteropolitanos em relação ao IPTU 2023. Nesta terça-feira (29) será votado, na Câmara de Vereadores, o projeto enviado pelo Prefeito Bruno Reis (União Brasil) que dispõe sobre os valores do imposto no próximo ano.
A tendência é que a proposta seja aprovada - mesmo com dura rejeição da oposição. O Prefeito tem a maioria na Casa e deve conseguir a aprovação.
Segundo a secretária da Fazenda de Salvador, Giovanna Victer, não haverá aumento real no tributo, que terá reajuste monetário de 5,5%, inflação prevista para o acumulado do ano.
Ainda de acordo com a gestora, atualmente, quase 260 mil imóveis são isentos do imposto na cidade, número que corresponde aproximadamente a 30% do total do cadastro imobiliário do Município. O número, segundo a secretária, supera o de cidades como Fortaleza (149 mil) e Curitiba (88 mil).
A tese é discutida pelo vereador Edvaldo Brito (PSD), mediador da audiência pública que discute a forma cobrança do Imposto, classificando o PL do Executivo como "um monstrinho".
“Ele deu um aumento linear [do IPTU] sobre todos os imóveis sem saber se o imóvel desvalorizou ou se o imóvel valorizou”, disparou.
Líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Paulo Magalhães Júnior (União Brasil) saiu em defesa do projeto do IPTU da capital baiana, enviado pelo prefeito Bruno Reis (UB) à Casa, que tem recebido críticas de vereadores de oposição, inclusive de Edvaldo Brito, que é advogado tributarista.
"Querem tumultuar, como sempre fazem quando esse assunto é discutido. O prefeito já falou que não vamos ter aumento de IPTU. O que a prefeitura já faz há oito anos é aplicar a inflação do período; apenas isso", apontou durante audiência pública na CMS que discutiu o projeto do IPTU.
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