Política
O deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, usou as redes sociais para publicar um vídeo alegando estar sofrendo 'perseguição' da Polícia Federal (PF). As informações são do Valor Econômico.
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No vídeo divulgado neste sábado (03), o deputado ressaltou que quando comandou o órgão, deu início a uma série de procedimentos internos para averiguar se o software estava sendo usado de maneira irregular.
Ele apontou ainda que a ferramenta foi adquirida pelo governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), em 2018, e que não monitora conversas telefônicas, e sim a localização das pessoas, através dos aparelhos celulares.
Ainda no vídeo, sem citar Paulo Mauricio Fortunato, que foi o diretor da área da sua gestão, Ramagem disse que exonerou o servidor, mas que ele voltou à Abin durante o governo Lula (PT) para o cargo de secretário de Planejamento, o terceiro posto na hierarquia da agência.
Fortunato foi alvo da primeira fase da operação sobre a “Abin paralela”, deflagrada pela PF em outubro do ano passado. Na ocasião, ele foi afastado do cargo e os agentes encontraram US$ 170 mil dólares em espécie na casa do então secretário.
Para Ramagem, há “fragilidade e ilações” nas investigações da Polícia Federal. “A gente quer persecução penal devida, não perseguição. A gente quer o devido processo legal”. Ele questionou ainda “como uma investigação dessa se volta contra a pessoa que deu início a toda uma fiscalização”.
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