Presidente estrangeiro odiado por Bolsonaro deve ser convidado para posse de Lula

Responsável pela organização da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a futura primeira-dama, Janja, deu detalhes do evento e estuda, junto a Lula, uma maneira de convidar um presidente estrangeiro que é odiado por Jair Bolsonaro (PL) para o evento.

ELEIÇÕES 2024

Geraldo Júnior rasga elogios a Silvio Humberto: "É um amigo"

POLÍCIA

Idoso impede esposa de sair de casa e é preso por cárcere privado; saiba detalhes

Será o terceiro mandato de Lula, que presidiu o Brasil entre 2003 e 2010. Socióloga de formação, Janja afirmou que estuda maneiras de vetar tiros de canhão e fogos de artifício - uma demanda de grupos autistas. Na última quarta-feira (7), ela também declarou que a a transição de governo vai promover uma exposição no Museu Nacional da República, em Brasília.

E exposição "Brasil do Futuro, as formas da democracia", tem curadoria da historiadora Lilia Schwarcz, do humorista Paulo Vieira e de Márcio Tavares, secretário de cultura do PT e contará com obras do acervo do Museu Nacional da República, do Museu de Arte de Brasília, da Presidência da República e de autores ainda não divulgados.

Presidentes da Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné-Bissau, Portugal e Timor-Leste confirmaram presença no evento, assim como o rei da Espanha. Ex-presidente dos EUA, Barack Obama é outro que estará presente.

A grande polêmica em relação aos convites é como chamar Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. O governo do atual presidente, Jair Bolsonaro, cortou relações diplomáticas com o país vizinho e publicou, em 2019, uma portaria impedindo a entrada de altos funcionários do governo venezuelano.

A posse terá shows de artistas como Pabllo Vittar, Valesca Popozuda, Paulinho da Viola, Margareth Menezes, Martinho da Vila e Gaby Amarantos. Há previsão do evento receber 300 mil pessoas em Brasília.