Publicado em 04/11/2014, às 06h11 Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)
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Acusado de utilizar a organização não-governamental Grupo Alerta Pernambués (GAP) para uso eleitoral, o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) negou envolvimento com a entidade. Em conversa com o Bocão News, o petista afirmou que apenas fundou o GAP em 2001 e sua participação só se deu naquele momento. “Nesta época nem era ainda vereador. Sou fundador apenas”, disse.
No documento da Procuradoria Regional Eleitoral, que pede a cassação do mandato do edil, há provas do envolvimento do petista com a ONG. Foram anexas ao processo, fotos de comícios e vídeos de campanha divulgados no site da entidade. Ainda de acordo com o documento, a reportagem do Jornal da Metrópole entrou em contato com o gabinete do vereador e solicitou um atendimento odontológico. Logo, a atendente indicou a ONG.
Sobre os materiais, o petista afirmou que não foi intimado oficialmente e que não conhecia o teor do processo, porém afirmou que ouviu a gravação do jornalista e “em nenhum momento a pessoa diz que tem relação”. “O gabinete indica alguns locais para atendimento, como o Ministério Público, a Defensoria Pública”, explica.
Suíca ainda afirmou que o corpo jurídico do partido vai analisar o processo e que todas as medidas serão tomadas. “Quando eu tomar conhecimento de tudo irei me defender”, disse.
De acordo com o procurador eleitoral auxiliar André Batista Neves, Suíca fez uso e foi beneficiário, na campanha eleitoral, de serviços públicos de caráter social, dotados de grande potencial de atração de eleitores, além de ser o controlador de fato da ONG. O secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza, Henrique Gonçalves Trindade também responde ao processo.
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