Política

‘É procurar chifre em cabeça de cavalo’, diz Zé Neto sobre CPI na Alba

Bocão News
Oposição tenta instalar comissão para investigar desvio de recursos envolvendo governistas  |   Bnews - Divulgação Bocão News

Publicado em 24/09/2014, às 06h03   Aparecido Silva (Twitter: @CydoSylva)


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A oposição do governo do estado na Assembleia Legislativa da Bahia tem se movimentado para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de desvio de recursos por políticos da ala governista que seriam destinados à construção de moradias. Segundo o deputado Carlos Gaban (DEM), líder do Democratas na Casa Legislativa, todos os elementos estão prontos para requerer a instalação do colegiado, que necessita de um mínimo de 21 assinaturas entre os parlamentares. “O pedido está pronto. Estamos viabilizando a coleta de assinaturas. Alguns colegas terão que vir para Salvador assinar, outros teremos que mandar cartas, já que estão viajando pelo interior em campanha”, explicou Gaban. 
“O mais importante não é a instalação da CPI, mas a punição dos culpados envolvidos após o resultado”, disse o oposicionista, que afirmou não ter expectativa de que a comissão seja implantada antes das eleições do próximo dia 5 de outubro.
Do outro lado, o líder do governo na Assembleia, o deputado Zé Neto (PT), diz que a bancada de oposição quer requentar fatos já foram investigados. “Estão procurando chifre em cabeça de cavalo, pois tudo isso já foi investigado pelo MP [Ministério Público] e arquivado por falta de elementos. Eles não vão conseguir essa instalação, porque além das assinaturas, é preciso ter fundamento, documentação, elementos”, argumenta o parlamentar petista. “Só tem a suposição de uma pessoa que quer se vingar por seus interesses nada plausíveis”.
Outro ponto que Zé Neto aponta como empecilho no caminho da oposição é o momento eleitoral. “Não tem quórum. Eu tentei até semana passada juntar quórum para discutir a proposta de reestruturação da Polícia Militar e dos Bombeiros, a reestruturação da carreira dos servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Lei da Cultura da Bahia, mas não foi possível”, relatou. 

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