Política

PT diz que contatos iniciais do Instituto Brasil foram feitos na gestão de Souto

Imagem PT diz que contatos iniciais do Instituto Brasil foram feitos na gestão de Souto
Dalva afirma que petistas baianos firmaram um convênio de R$ 17 milhões  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/09/2014, às 09h49   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O presidente do PT da Bahia, Everaldo Anunciação, voltou a falar sobre a denúncia feita pela presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele, que acusa petistas baianos de participarem de um esquema milionário de desvio de verba pública envolvendo políticos petistas. 
"Fizemos um convênio de R$ 17 milhões, para a construção de moradias populares. Boa parte dessa verba, uns 6 milhões, foi desviada para o caixa eleitoral do PT e justificada com notas fiscais frias. Conseguimos eleger doze prefeitos do PT com o programa", diz a presidente para a revista.
O líder petista afirmou que o partido vai entrar com ações criminais contra a publicação da Editora Abril e contra a autora das denúncias, “pois temos absoluta certeza de que eles não poderão provar nada do que foi dito e que tudo isto é apenas mais uma ação eleitoreira da Veja, como ela costuma fazer, especialmente contra o PT”.
E continua: “esta é uma denúncia motivada pelo interesse eleitoreiro e que se aproveita de uma pessoa com fragilidades e com raiva de alguns petistas e do governo por não terem resolvido pendências e irregularidades do contrato do seu instituto”. 
Ainda em seu esclarecimento, o petista atacou até o adversário do candidato Rui Costa (PT) – também acusado de envolvimento com a ONG -, Paulo Souto (DEM). Segundo Everaldo, a revista deixou de lado a informação de que os primeiros contatos do Instituto Brasil com o governo da Bahia aconteceram durante a gestão do ex-governador Paulo Souto.

“Foi Paulo Souto quem trouxe este instituto para o governo, por meio de convênio firmado em 2005 com a Secretaria de Combate à Pobreza”, afirmou o presidente do PT. E ele acrescentou que, na verdade, foi o governo Wagner que tomou a iniciativa de suspender os pagamentos das prestações do contrato firmado entre a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e o instituto. 
Ele finaliza dizendo que de um total de seis, só foram pagas as duas primeiras prestações, o restante foi bloqueado, a partir do momento em que foram constatadas irregularidades na execução do objeto do contrato, que era a construção de casas populares. "Foi isto que deixou a denunciante com raiva”.

Publicada no dia 20 de setembro de 2014, às 19h11

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