Por sugestão da vereadora Fabíola Mansur (PSB), os vereadores de Salvador fizeram um minuto de silêncio na abertura da sessão ordinária desta segunda-feira (18), em homenagem ao ex-governador Eduardo Campos (PE), que morreu em acidente de avião na quarta-feira (13). Fabíola parabenizou a iniciativa do presidente da Casa, Paulo Câmara (PSDB), de suspender as atividades legislativas por três dias em sinal de luto pela morte do político. “Eduardo Campos simbolizava ideias novas na política”, frisou a socialista.
O vice-líder da bancada do governo, Leo Prates (DEM), apresentou Moção de Pesar e ressaltou que reconhecia os méritos do ex-governador e candidato à Presidência da República, apesar das diferenças ideológicas: “Foi um grande homem público”. Já o líder da oposição, Gilmar Santiago (PT), lembrou que Eduardo Campos ajudou a esquerda a transformar o Brasil e que sua candidatura enriquecia o debate político.
Sotaque nordestino
Aladilce Souza, em nome da bancada do PCdoB, se associou à Moção de Pesar e sugeriu que todos os partidos subscrevessem o documento. Claudio Tinoco (DEM) lamentou a perda “do sotaque nordestino nessas eleições” e Kiki Bispo (PTN) classificou Campos como um “político promissor, que deixa um importante legado para as novas gerações”.
Euvaldo Jorge (PP) criticou o fato de muitos só estarem reconhecendo a capacidade do ex-governador após sua morte: “Campos sempre foi um homem do diálogo, de palavra”. E registrou que o governo estadual deu o nome do ex-governador ao viaduto do Imbuí, inaugurado poucas horas antes da sessão. Se solidarizaram com a bancada do PSB e com a família de Eduardo Campos, ainda, os vereadores Ana Rita Tavares (Pros) e Hilton Coelho (PSOL).
Publicada no dia 18 de agosto de 2014, às 17h29