Política

Alterações nos programas eleitorais devem mudar estratégias de candidatos

Imagem Alterações nos programas eleitorais devem mudar estratégias de candidatos
Programas de TV terão novo horário de entrega às emissoras  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 30/06/2014, às 06h14   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


FacebookTwitterWhatsApp

A partir de agosto, os programas eleitorais começam com mudanças na legislação. Uma delas pode mudar a estratégia dos candidatos. A partir desta eleição, os partidos poderão entregar os programas às emissoras todos os dias, bem como nos finais de semana. Nos últimos pleitos, os programas eram encmainahdos até às 17h das sexta-feiras e somente nas segundas-feiras. Com a mudança, as respostas às reações dos candidatos será imediata.

Alterações sobre o código eleitoral, lei dos partidos políticos e das eleições sofreram alterações desde novembro de 2013. Conhecido como minirreforma eleitoral, o texto foi aprovado sob a justificativa de que tem por objetivo diminuir os custos das campanhas e garantir mais condições de igualdade na disputa eleitoral entre os candidatos.

Dentre as principais mudanças estão a dupla filiação, fiscalização, propaganda eleitoral , bem como multas eleitorais, contas de campanha e até sobre o uso das redes sociais. Sobre a propaganda eleitoral é proibida a veiculação de inserções idênticas no mesmo intervalo de programação, bem como a transmissão em sequência para o mesmo partido. Nas redes sociais, a campanha é liberada, mas considera crime a contratação de grupo de pessoas com a finalidade de emitir mensagens ou comentários que ofendam o candidato, partido ou coligação.

O tempo de propaganda a ser dividido entre os candidatos a presidente é de 25 minutos. Para dpeutado federal, o tempo é o mesmo. Ao governo, os postulantes terão direito a 20 minutos, nos dias definidos pela lei, bem como para dpeutados estaduais. Já para o Senado, 10 minutos serão destinados a cada candidato, seguindo os mesmos critérios.

Candidaturas

Na Bahia, seis chapas estão na disputa pelo Palácio de Ondina. O Psol e o PSTU terão candidaturas sem coligações. O primeiro tem como candidato, Marcos Mendes com a aliança "Nem o passado como era, nem o presente como está" , e o segundo, a bancária Renata Mallet, "Por uma Bahia para os trabalhadores". Lídice da Mata tem uma aliança composta de três partidos (PSB, PSL e PPL, em "Um novo caminho para a Bahia". Rogério da Luz tem o apoio do PEN e informalmente do PMN, mas a aliança não tem nome definido. O candidato do governador Jaques Wagner possui uma coligação de 7 partidos (PT, PP,PSD,PCdoB, PDT, PR e PTB), "Pra Bahia mudar mais". E com o maior número de partidos, até o momento, o democrata angariou 17 partidos (DEM, PSDB, PMDB, PV, SDD, PROS, PTC, PTN, PRB, PSDC, PRP, PTDOB, PPS, PHS, PSC, PRN, PPL).


Nota originalmente postada dia 29

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp