Geddel afirma que não houve traição dos delegados baianos do PMDB

Publicado em 11/06/2014, às 18h24 Luiz Fernando Lima (twitter @limaluizf)

Dirigente nacional do PMDB e presidente do partido na Bahia, o pré-candidato o Senado Geddel Vieira Lima refutou qualquer relação dele com “o levante” dos peemedebistas que votaram contra a manutenção da aliança com Dilma Rousseff (PT) na campanha de outubro deste ano.

Embora tenha sido aprovada a permanência da parceria, o resultado foi apertado. 59% dos delegados votaram a favor da aliança. Foram 398 votos contra 275. Para se ter uma ideia, em 2010, quando da primeira eleição de Dilma, 85% dos delegados concordavam com a dobradinha PMDB e PT.

O resultado da convenção do dia 10 é um reflexo do estremecimento das relações. De acordo com Geddel, se houve qualquer movimento contrário, ele não pode ser responsabilizado. A reportagem da Folha de São Paulo desta quarta-feira (11) noticiou que os focos de “traição” ao comando do partido partiram dos diretórios do Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Paraíba.

Ainda conforme a publicação paulista, havia um compromisso dos comandantes destes diretórios de recomendar a aprovação da aliança, mas estes líderes teriam orientado o contrário. Geddel é taxativo na negativa: o jornal não apresenta uma fonte. Quem me conhece sabe que se eu quisesse recomendar contra teria subido no palanque dito publicamente isso. Tenho uma relação de lealdade com o vice-presidente Michel Temer e recomendei como combinado.

Sobre uma suposta retaliação do diretório nacional contra a candidatura dos que votaram contrários, Geddel afirma que é balela. Primeiro, ressalta Geddel, não teve “traição”. Segundo, continua o ex-ministro, ele nunca precisou de ajuda financeira do diretório nacional. “Nunca pedi ajuda ao partido e nem recebi nada de lá”.

A Bahia tem 28 delegados do PMDB e Geddel é da executiva nacional do partido.

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