Política

Bruno Reis ainda acredita em oposição unida

Imagem Bruno Reis ainda acredita em oposição unida
Deputado do PMDB nutre a esperança de ver bloco marchando junto  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/04/2014, às 06h14   Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)


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O deputado estadual Bruno Reis (PMDB) ainda nutre a esperança de ver em 2014 as oposições – PSDB/DEM/PDMB – marchando com apenas um candidato para a disputa ao posto de governador da Bahia. Na manhã desta quarta-feira (02), durante a Audiência Pública para debater as ações do Estado e Município para a promoção da Copa do Mundo de Futebol em Salvador, o peemdebista sustentou para a reportagem do Bocão News o que o prefeito ACM Neto (DEM) já havia dito: que as conversas entre Geddel Vieira Lima (PMDB) e Paulo Souto (DEM) seguem ainda sem uma definição. Ambos pleiteiam o direito de encabeçar a chapa de oposição na eleição governista contra o pré-candidato Rui Costa, do PT.

Bruno minimizou a pressão que recai sobre os ombros do prefeito Neto, responsável por batizar o escolhido, mas que até a presente data ainda não se posicionou: “uma semana a mais ou a menos para a decisão não fará diferença nessa altura do campeonato”, avalia. Ele também corrobora com o pensamento de levar o grupo coeso em um mesmo caminho, sem bifurcação, e acredita na “responsabilidade” política de Geddel e Souto para conseguir colher bons frutos nas urnas em outubro.

Embora não tenha se posicionado de forma clara sobre o seu candidato, deixou claro que o DEM quer Souto e o PMDB, que ele faz parte, não abre mão de Geddel. Se Neto não recuar, o tão esperado nome deverá sair entre hoje e sexta-feira (04). Mas, levando em consideração que o mesmo Neto garantiu que iria divulgar o candidato logo após o Carnaval, findado no dia 04 de março, e não o fez, existe a possibilidade de ser mais uma vez adiado o anuncio.

Fato que não muda é o que todos já sabem. Geddel não quer sair para o Senado - e já deu provas que não vai – e Souto também não se lança para o posto. O peemedebista não esconde que pode lançar candidatura própria e rachar o bloco, enquanto os demistas ainda utilizam uma tática mais amistosa e embasada no “unidos venceremos”. 

Publicada no dia 2 de abril de 2014, às 11h54

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