Política

Bahia com nome sujo na praça: contra fatos não há propaganda, diz Geddel

Imagem Bahia com nome sujo na praça: contra fatos não há propaganda, diz Geddel
Estado está no Cauc, e por isso não pode receber empréstimo  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 20/12/2013, às 18h32   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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O governo da Bahia está com o ‘nome sujo na praça’. O Estado está no Cadastro Único de Convenientes (Cauc), e por isso, está impedido de receber um empréstimo de R$ 80 milhões do Banco Mundial, por meio do Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (PRODETUR/NE).

Em conversa com o Bocão News, o pré-candidato ao governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), fez severa crítica à gestão de Jaques Wagner, e censura a recente propaganda do governo. “Isso mostra a incapacidade de gerenciar o governo. E o governo da Bahia se diz o maior amigo do governo federal, mas contra fatos não há propaganda. Dizendo que a Bahia quer mais, mas será que eles têm condições de dar mais?”, critica o presidente do PMDB baiano.

Ainda nesta semana, o ex-governador da Bahia, Paulo Souto (DEM), revelou que “para tentar fechar suas contas altamente desequilibradas, o Governo do Estado quer aprovar na Assembleia um projeto de lei que lhe permita receber antecipadamente os royalties que terá direito, até o ano de 2018”. Ainda segundo o demista, o “Estado já usou esse expediente, recebendo antecipadamente recursos provenientes da remuneração que os bancos pagam para serem os depositários dos recursos da folha de pagamento do Estado”.

De acordo com informações publicadas no site do Tesouro Nacional,  a Bahia aparece com “pedido com restrição”. Ou seja, o governo Wagner só pdoerá receber recursos do governo federal através do PAC ou de do Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Outras oito cidades baianas também estão impedidas de receberem recurso da Receita Federal: Apora, Baianópolis, Fátima, Iraquara


A reportagem do Bocão News entrou em contato com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz) que prometeu dar um retorno sobre o caso.

Nota originalmente postada às 10h do dia 20

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