Política

Instituto Brasil causa rombo de mais de R$ 7 mi ao Estado

Publicado em 07/05/2012, às 16h00   Redação Bocão News


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Um rombo de R$ 7,315 milhões foi encontrado pela Auditoria Geral do Estado (AGE), órgão da Secretaria da Fazenda da Bahia, no convênio de R$ 17,9 milhões assinado em 2008 pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a ONG Instituto Brasil Preservação Ambiental, que teve as parcelas restantes do contrato suspensas em 201o pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) a pedido do Ministério Público Estadual.
A informação foi divulgada no jornal A Tarde desta segunda-feira (7) e a soma corresponde a notas fiscais falsas no valor de R$ 985 mil, mais R$ 2,7 milhões de despesas em treinamento e capacitação de pessoal não comprovadas e R$ 3,63 milhões sem prestação de contas.
De acordo com a publicação, o TCE julga um recurso da entidade visando desbloquear os recursos. A promotora Rita Tourinho, do MP-BA, está finalizando a investigação e deve denunciar os responsáveis pelas falcatruas à lustiça por improbidade administrativa até o final do mês. Ela informou que foi aberto um inquérito criminal sobre o caso. Depois que o escândalo estourou, há dois anos, a Sedur, comandada na época pelo hoje deputado federal Afonso Florence (PT), determinou a abertura de sindicância para apurar o caso, mas isso só ocorreu em janeiro de 2012. 
A comissão foi presidida por Armando Cunha. Ele disse que foi feito um “trabalho administrativo interno porque não houve prestação de contas da segunda parcela de verbas liberadas pelo contrato”, mas não quis revelar o conteúdo da conclusão do trabalho.

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