Política

Câmara de Salvador terá 43 vereadores a partir de 2013

Imagem Câmara de Salvador terá 43 vereadores a partir de 2013
Segundo turno da votação foi aprovado, por unanimidade, em sessão extraordinária   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/10/2011, às 16h13   Marivaldo Filho


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Por unanimidade, a Câmara Municipal de Salvador aprovou em segundo turno, na manhã desta quinta-feira (6), o projeto que aumenta o número de vereadores de 41 para 43. A votação da matéria, em sessão extraordinária, ratificou a decisão do primeiro turno, votado no dia 28 de setembro. Já aprovado, o texto de autoria da Mesa Diretora, foi promulgado pela Casa Legislativa, não precisa da sanção do prefeito João Henrique e já entra em vigor, a partir das eleições de 2012.
Os vereadores justificam que a matéria tem respaldo na Proposta de Emenda à Constituição 336/09, também aprovada pelo Congresso, que elevou o número de vereadores em todo o país dos atuais 51.748 para 59.791.
Para o líder da bancada do governo, vereador Téo Senna (PTC), o acréscimo trará benefícios para a Casa Legislativa e para a cidade. “Salvador cresceu, hoje já temos mais três milhões de habitantes. Os 41 vereadores já não dão conta de todas as demandas do nosso município. Será uma grande ajuda e trará melhorias para o nosso povo”, opinou.
A vereadora Vânia Galvão (PT), líder da bancada da oposição, acredita que a Câmara está apenas cumprindo a lei que rege o País. “Para não ir de encontro à Constituição Federal, estamos simplesmente nos adequando. Belo Horizonte, por exemplo, tem uma população bem menor do que a nossa e já tem 41 vereadores”, justifica.
Para quem acredita que o acréscimo do número de vereadores vai por aí, a vereadora Vânia Galvão adianta: “Se preparem. Quando chegarmos à barreira dos 4 milhões de habitantes em Salvador, vamos aumentar para 45”, antecipou.
Ausente na votação do primeiro turno, o vereador Adriano Meireles, recém filiado ao PR, declarou para a reportagem do Bocão News que votaria contra o projeto. Apesar da garantia, não foi o que aconteceu no segundo turno. “Eu preferi me isentar da votação porque acredito que o que falta é um maior diálogo entre o Executivo e o Legislativo. Para mim, com a quantidade de vereadores que temos, poderíamos melhorar a situação da cidade”.
O problema é que a “isenção” do vereador, presente no plenário e diante da afirmação regimental do presidente: “Os vereadores que aprovam permaneçam como estão”, significa votar a favor da matéria.


Repasse da prefeitura

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Pedro Godinho (PMDB), voltou a garantir que o aumento do número de vereadores na Casa Legislativa da capital não trará prejuízos aos cofres públicos. “O repasse da Prefeitura para a Câmara continuará sendo de 4,5% do total do orçamento. A nossa Casa Legislativa que terá que se adaptar a essa nova realidade”, declarou Godinho.
Questionado se acredita que o acréscimo de mais dois vereadores irá trazer, de fato, contribuições para a cidade, o presidente disse que a população é soberana na escolha de seus representantes e que espera que os que cheguem “possam contribuir qualitativamente para o desenvolvimento da nossa cidade”.

Foto: Rodrigo Soares/ CMS

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