Política

Prefeito de Camaçari corta salário de grevistas e Luiza Maia dispara: é covardia

Publicado em 29/08/2017, às 11h50   Redação BNews



O prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM), decidiu descontar em folha os dias não trabalhados pelos professores, que se encontram em greve desde o dia 10 deste mês em busca de reajuste salarial.

Em nota divulgada, a gestão municipal diz que será aberto um processo administrativo para apurar a responsabilidade dos servidores que pararam as atividades, contrariando decisão judicial que proibia a paralisação.

Além de anunciar que haverá desconto pelos dias não trabalhados, a prefeitura informou que será aberto um processo de contratação temporária de professores "com o objetivo da regularização das aulas nas escolas de Camaçari". "A prefeitura sempre se manteve aberta ao diálogo com o Sispec - Sindicato dos Professores da Rede Pública de Camaçari - e, com essa entidade, pactuou na mesa de negociações a concessão de benefícios como: reajuste no vale-alimentação, reajuste do vale-transporte urbano, atualização do piso salarial da categoria, pagamento de benefícios funcionais", aponta o comunicado da administração municipal.

Críticas a Elinaldo - Após o ato da gestão de Elinaldo, a deputada estadual Luiza Maia (PT), que tem base eleitoral no município, não economizou nas críticas ao prefeito democrata. “Esse prefeito, que se dizia ‘amigo do povo’, cada dia mostra seu veneno e intransigência com a população. Cortar salário dos professores, que fazem um movimento legítimo, é covardia. Pior ainda é fazer chantagem, anunciando que vai contratar professores temporários. Por isso, eles devem permanecer unidos”, atacou a petista.

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