Política

José Trindade apoia redução de PMs na Câmara e aponta competência da GM

Publicado em 18/08/2017, às 12h41   Victor Pinto e Vinícius Ribeiro


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José Trindade, em pé, é favorável à redução de policiais na Casa
O fechamento da Câmara de Salvador por conta da redução no quadro da Assistência Militar foi tema de reunião no final da manhã desta sexta-feira (18), no Salão Nobre. Na ocasião, o líder da oposição, vereador José Trindade (PSL), defendeu a ação do governo estadual ao realocar os policiais militares da Casa para as ruas.  
"Na realidade, a medida do governador Rui Costa é dar a função fim dos policiais militares", declarou ao BNews. Segundo ele, a redução do número de PMs na Câmara já vinha sendo feita. "A Casa chegou a ter 45 policiais militares e vem sendo reduzido. Já tinha 16 e agora chegou a dez, e a tendência é ficar sem nenhum", afirmou, salientando que "não é obrigação constitucional ter a Polícia Militar aqui".
Em sua afirmação, Trindade se baseia no artigo 252 da Lei Orgânica do Município (LOM) e no Regimento da Guarda Municipal: "É competência da Guarda Municipal tomar conta de toda instalação pública municipal". 
Provocado sobre um suposto clima desfavorável à atuação dos agentes da GM na Câmara, após recente episódio de agressão ao vereador Toinho Carolino (Podemos) e aprovação do regime disciplinar da guarda no dia anterior, Trindade garantiu que "são situações diferentes".
SEM CONDIÇÃO - De acordo com o vereador Kiki Bispo (PTB), não há condição de a Câmara funcionar sem a presença da Polícia Militar. "O major (Paulo Márcio) fez questão de ressaltar que tem alguns serviços que só a Polícia Militar pode fazer, que guarda patrimonial não pode e que guarda municipal não pode, então a Casa não pode ficar desprovida de policial militar".
Kiki lembrou que as instalações do Legislativo municipal dispõem de agência bancária, caixas eletrônicos, além do 'valioso acervo histórico' do Memorial. "Não há condição nenhuma de a Casa ficar sem a Polícia Militar por perto. O efetivo que o governador deixou na Casa, de 6 policiais militares, levando em conta o rodízio, não suporta de forma de nenhuma a demanda que a Casa exige", pontuou o 2º vice-presidente da Câmara.

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